Gradius V pode estar chegando ao Playstation 3 (PS3), pelo menos é o que informa o siteESRB (Entertaiment Software Rating Board), mas ainda não há informações sobre o jogo. O último game da série Gradius foi lançado em 2010, intitulado Gradius Arc: Legend of the Silver Wings, na verdade é um jogo feito para telefones celular lançado apenas no Japão e nem de longe lembra um shoot 'em up.
Gradius V foi um jogo desenvolvido pela Treasure (Radiant Silvergun, Ikaruga) e G.rev (Border Down, Under Defeat) para Playstation 2 (PS2) em 2004 e apesar de ser muito elogiado pela crítica, suas vendas não foram muito boas, comparando, por exemplo, com R-Type Final, segundo o VGChartz.
Imagina isso em hd?
Imagem retirada do site GameSpy.
Gradius VI não iria sair para PS3?
Já saiu Gradius VI?
Imagem retirada do site Infosfera.
Você que saiu do coma recentemente ou vivia em uma caverna, Gradius VI foi cancelado em meados de 2007.
Agradecimentos especiais a Leonardo "Vilão" Miranda do grupo Jogos de Nave no Facebook.
O MSX faz parte
da família de computadores baseados no velho processador de 8 bits Z-80, que equipou diversas máquinas de
fliperama do início dos anos 80.
O logotipo mais querido de se ver numa tv, nos anos 80!
O MSX, que quer dizer Microsoft Extended, foi criado em
parceria pela Microsoft (isso mesmo, a de Bill Gates), e a ASCII do Japão, na tentativa de se criar um padrão único em
computadores pessoais (mais ou menos o que é o PC hoje). O sistema teve grande
sucesso no Japão, Coréia, Brasil, Holanda, França, Espanha, URSS e Argentina, e
relativo sucesso na Inglaterra, onde os computadores preferidos na época eram o
Commodore 64 e o ZX Spectrum.
Em 1983, quando lançado no Japão, a
primeira geração de jogos do MSX já era algo muito superior aos jogos de Atari, o console dominante na época. Em 1985, os primeiros MSX
aportavam no Brasil, em dois modelos diferentes, o Expert da Gradiente e o Hot-Bit da Sharp, que fizeram muito sucesso e conquistaram legiões de fãs.
Em pouco tempo o MSX brasileiro
liquidou a concorrência. TRS-80, Apple II e, de quebra, o Atari 2600 foram colocados de lado por
todos que queriam experimentar algo melhor em termos de jogos.
A Gradiente, que perdera vendas com a
derrocada do Atari 2600, teve problemas com seu Expert 1.0, pois era
incompatível com o padrão MSX mundial. A Gradiente logo lançou o Expert 1.1 que trazia muitas inovações
para época, como saída de RF (que
permitia gravar imagens do MSX em vídeo) e auto falante interno, além da
solução dos problemas de incompatibilidade. Em 1987 a Sharp lançou a segunda
versão do Hot-Bit, na cor preta e que também trazia a tabela de caracteres
compatível com o padrão mundial. Ao final de 1987, a Microsoft se
retirou do projeto MSX para se dedicar totalmente ao padrão PC, e em 1988 eram
lançados os primeiros MSX2 no Japão,
um computador com gráficos e sons nunca antes vistos em qualquer plataforma,
superiores até aos consoles de última geração da SEGA e da Nintendo, que
dominavam o mercado de jogos nos Estados Unidos e Japão.
O MSX2 nunca foi fabricado no Brasil.
Havia uma grande expectativa de que Sharp e Gradiente fabricassem o modelo por
aqui, mas isso nunca aconteceu. A Sharp experimentava prejuízos com o
microcomputador, e encerrou sua produção em 1989. A Gradiente, ao invés de
investir no MSX2, preferiu relançar o 1.1 como Expert PLUS, todo na cor preta e com drive de 3.1/2 embutido. Foi
uma tragédia pois o novo Expert tinha problemas de compatibilidade com o Expert
1.1.
MSX Hot Bit
MSX Gradiente
Isso deixou as portas abertas
para empresas como a DDX e a MPO que deitaram e rolaram com Kits
MSX2 para o Expert que simplesmente por ter o gabinete maior, era a opção
imediata para quem queria ter um MSX2. Kits dessa natureza foram
comercializados apenas no Brasil, além de outros periféricos interessantes,
como o Memory Mapper e o Cartucho de
Megaram, que na realidade, substituíam
os cartuchos originais para jogos japoneses de 128k ou mais. Era muita
precariedade junta e o padrão MSX não resistiu. Em 1989 a Gradiente encerrou a
sua produção, focando no Phantom System,
um clone de Nintendo NES (Nintendo Entertainment System).
Mas no Japão o sistema ainda
sobrevivia, e o MSX2+ era lançado em
1989 (também gerou kits estranhos no Brasil), seguido do MSX de 16 bits, o MSX Turbo R em 1990, máquina que nunca
apareceu no Brasil, nem em formato de kit. Poucos programas foram produzidos
para o Turbo R, engolido que foi por
outros computadores da época, como o X68000
da Sharp no Japão e o Amiga 500 da
Commodore na Europa, bem como os PCs com Windows na América.
MSX2
Wavy MPC, da Sanyo
Os jogadores de hoje podem não saber, mas desde 1983 que ver essa tela já era garantia de satisfação e diversão absoluta!
O MSX foi o primeiro computador de muitos brasileiros, e, por ter uma
plataforma Basic fácil de programar,
criou muitos programadores que desfilam seu talento até hoje, em empresas de
tecnologia, montando sites na Internet, ou publicando em revistas
especializadas.
Ainda hoje podemos ver um MSX em
perfeito estado de funcionamento na lanchonete do SETOR II da UFRN,
graças, talvez, a um espírito nostálgico de seu proprietário, mas para nós, ele
mantém o aparelho devido ao baixo custo e à sua excelente funcionalidade.
Seguem algumas imagens interessantes de vários tipos de computadores MSX ao redor do mundo:
MSX Sanyo Wavy 1
MSX árabe - desconheço a marca
MSX russos - o estranho é que são fabricados pela Yamaha
MSX Sanyo PHC-28I01
MSX Toshiba
MSX Talent
MSX Sony Hit Bit HD-F1XD
MSX Philips VG 8020
Um curioso MSX Steampunk
50 "tons" de MSX
Bem, o MSX faz 30 anos, mas quem ganha o presente é você! O sempre ativo usuário de MSX, o grande Konamito, criou um calendário com imagens dos jogos do MSX, em duas versões: inglês e espanhol.
Bem, agora que já falamos sobre esse maravilhoso sistema, é hora de falar sobre o que mais interessa: OS JOGOS! O MSX tem alguns dos mais belos e mais bem projetados jogos de nave já concebidos ao longo das eras...
Aí vão, na ordem alfabética, dentre os que tive a oportunidade de jogar:
1942 - Clássico dos arcades, teve um port razoavelmente decente para o MSX1, e dentro das limitações da plataforma, podemos dizer que ficou uma ótima conversão. Indispensável em sua biblioteca. Curiosamente, este jogo teve outro port, para MSX2, e ouso dizer, ficou quase igual ao arcade! Confira!
52 - Em
1991, o japonês Silgon Hagen criou este jogo para MSX2, usando uma linguagem híbrida (MSX-BASIC + rotinas em linguagem de máquina).Em 2000, ele lançou uma segunda versão, com carregamento mais rápido e suporte a joystick.O editor do site MSXBLUE adicionou suporte para funcionar no MSX1. Não se iluda com as primeiras fases fáceis, esse jogo é pura pedreira.
ALPHA SQUADRON
CHOPLIFTER - Clássico dos arcades. Voe com seu helicóptero sobre território inimigo, para resgatar reféns e prisioneiros de guerra. A despeito dos gráficos simples, a versão para MSX ganhou uma das mais belas capas já criadas para jogos! Veja aqui. Não deixe de visitar o blog GAME ARTE, para conhecer outras excelentes capas de jogos.
COSMIC AVENGER
COSMIC BATTLE
DRAGON ATTACK
DRAGON SPIRIT (DEMO)
ETERNAL (DEMO) EXERION - Outro clássico dos arcades. Uma boca conversão, apesar de limitada. A fase dos inimigos gigantes e os estágios de bônus foram cortados. Ainda assim, vale a pena.
EXERION 2 - Acredito que o MSX seja a única plataforma que tenha esta continuação em sua lista de jogos. Quase igual ao primeiro, tem novos inimigos e outras novidades. Um bom jogo.
EXOIDE AREA 5
EXOIDE-Z FINAL JUSTICE - Neste título da Compile, você controlauma nave espacialque tem quedefender a Terracontra uma invasão dealiens. Você tem quenavegarcomsua nave espacialem torno devários obstáculose destruirtodos os tipos deinimigosao mesmo tempo.
Ao finalde cada rodada,um chefão, como não poderia deixar de ser,temde ser derrotadoantes de continuarpara a próxima rodada.
FIRE BIRD
FORMATION "Z" GALAGA - Mais um clássico dos arcades, Galaga teve uma boa conversão para MSX. A dificuldade é a mesma, assim como o gameplay, e os sons e gráficos suportam bem os limites da plataforma. Imperdível.
Curiosidade: a imagem acima é de um modelo feito em papel, pelo
modelista, historiador e inveterado fã de jogos de nave Péricles Gomide
Filho, cuja entrevista você lerá em breve.
GALL FORCE - DEFENSE OF CHAOS
GALAXIA
GALAXIAN
GALAXIAN COLECO
GENESIS - DAWN OF A NEW DAY
GRADIUS/NEMESIS
GRADIUS 2/NEMESIS 2
GYRODINE
GYRUSS
H.E.R.O.
INERTIA
INFINITO
KNIGHTMARE
LOOPING
MENACE
MIRAI - FUTURE
MISSION 2MIR
TIME PILOT
RAID ON BUNGELONG BAY
RETALIOT
RETURN OF JELDA
RIVER RAID
SALAMANDER
SEAL OF HADES
SELENIAK
SHMUP!
SKY JAGUAR
SPACE INVADERS SPACE MANBOW - Um dos maiores sucessos do MSX, esse jogo exclusivo da plataforma merece um porta para outros sistemas, e sinceramente, não sei aonde o povo está com a cabeça que nunca o fez!
SPACE MANBOW 2 - Esperada sequência do excelente antecessor, dizem que este jogo ainda está em produção. Eu encontrei uma rom boiando em algum lugar, mas quando tentei jogar, não foi além do "briefing". Graças ao amigo JORGE SCHAEFFER, consegui uma rom jogável.
STAR SOLDIER
STAR AVENGER
SUPER LAYDOCK
TEXDER
TOKIO - SCRAMBLE FORMATION
TOPPLE ZIP
T-VIRUS
TWIN BEE
UNIVERSE XEVIOUS - FARDRAUT SAGA - Um dos melhores jogos do MSX, este título vai além de uma simples conversão do arcade para uma plataforma doméstica. Na realidade, são dois jogos diferentes, mostrados como se fossem uma pequena série. O primeiro, aqui é chamado de RECON, que é a mesma versão do arcade, sem tirar nem por. Todos os macetes estão exatamente iguais, e os gráficos e sons são extremamente fiéis, como sempre, um feito e tanto para os programadores, dentro dos limites da plataforma. O segundo jogo é o SCRAMBLE, que apresenta uma história, com belíssimas "cut scenes". Uma diferença desse FARDRAUT SAGA com relação ao arcade é que a nave-mãe não se mexe, apenas atira. Não que isso faça tanta diferença, chegar até ela já é um feito e tanto!
Pilotos prestes a enfrentar o exército xeviano, preparam-se para decolar: cena e veículos inexistentes nos arcades. Sem dúvida, uma obra-prima da Namcot
ZAIDER - BATTLE OF PEGUS
ZANAC
ZANAC 2
ZANAC EX
ZAXXON
ZAXXON COLECO
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